Atuamos em compromisso com a preservação ambiental e investimos em soluções e processos para minimizar continuamente os impactos das operações. Adicionalmente, promovemos iniciativas que visam contribuir com a conservação, a educação, o fomento à pesquisa e a formação de parcerias – tudo em prol de uma atuação em harmonia com o meio ambiente.
Nossa gestão ambiental é baseada no mapeamento de aspectos e riscos ambientais por meio de avaliações e estudos técnicos, e orientada por normas e procedimentos alinhados à nossa Política de Sustentabilidade. Há ainda uma equipe dedicada ao tema de ocorrências. Conheça as nossas características ambientais e alguns dos nossos controles e monitoramentos ambientais.
Executamos nossas atividades em linha com a Licença de Operação (LO IN051582) concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Em 2022, aderimos ao Índice de Desempenho Ambiental (IDA), apurado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que mede o grau de atendimento dos portos públicos e privados do Brasil às conformidades ambientais. Nosso resultado das ações de 2023 no IDA foi bastante satisfatório: estamos no 10º lugar no ranking de terminais portuários privados. Conheça as nossas Normas com procedimentos ambientais internos.
Buscamos a adoção de medidas efetivas de controle e mitigação de riscos, monitoradas por inspeções rotineiras e ciclos de auditorias anuais internas e externas, ancoradas em um robusto processo de Gestão de Requisitos Legais Auditorias Ambientais. Realizamos também o mapeamento da legislação e do nível de atendimento aos requisitos regulatórios por meio do Sistema Greenlegis. Anualmente somos auditados externamente para verificação do atendimento aos requisitos ambientais, cujas conclusões são consolidadas nos relatórios da auditoria DZ-056-R.3 e CONAMA nº 306 do Terminal de Petróleo (T1).
Embora não exista na legislação brasileira regulação específica que defina os limites ou as medidas de controle obrigatórias para Emissões Fugitivas de Compostos Orgânicos Voláteis (COV), realizamos 100% das operações com o sistema de balanço de vapores, seguindo as melhores práticas da Oil Companies International Marine Forum (OCIMF).
Desde janeiro de 2021, adotamos o Environmental Ship Index (ESI, ou, em português, Índice Ambiental de Navios), que avalia navios com melhor desempenho na redução de emissões atmosféricas em relação ao exigido pelos padrões de emissão da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês). O objetivo é reconhecer e ofertar melhores condições a navios com menor emissão – desde o início até dezembro de 2022, 18 embarcações (em 22 operações realizadas) foram elegíveis ao desconto de até 10% nas tarifas de atracação, com os quais realizamos oito operações de transbordo.
Monitoramento da qualidade do ar com base no Índice da Qualidade do ar (IQAr) e seguindo os parâmetros da Resolução Conama 491/2018, monitoramos o ar no entorno de nossas operações. Desde 2019, alcançamos 100% de classificação “boa”
Para minimizar e garantir a correta destinação, mantemos um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos (PGRSEL) do T-Oil e um programa de consumo consciente. O Plano apresenta os procedimentos necessários para garantir a qualidade ambiental da área de nosso empreendimento e regiões circunvizinhas. Com esse compromisso, detemos quatro Estações de Tratamento de Efluentes em nosso terminal, suficientes para tratar 100% do nosso efluente gerado, bem como garantimos que 100% dos resíduos gerados em nossas operações sejam destinados de maneira adequada.
Por meio do PMM, avaliamos, desde o início das nossas atividades, a qualidade de água, do sedimento marinho, biota aquática marinha (comunidades planctônicas, bentônicas e ictiofauna) e o controle de espécies exóticas, com análises em amostras provenientes de 19 pontos. O objetivo é monitorar a qualidade da água marinha, o sedimento de fundo e a biota aquática, considerando os parâmetros preconizados na legislação ambiental vigente.
Estamos localizados em área de grande relevância para a biodiversidade, na qual ocorre a reprodução de tartarugas-cabeçudas, razão pela qual, em parceria com outras empresas do Porto do Açu, integramos iniciativas de preservação, como o Programa de Conservação de Tartarugas Marinhas. A iniciativa, que conta com a colaboração da Fundação Pró-Tamar como executora, visa proteger, monitorar e pesquisar as espécies predominantes de tartarugas na área portuária e suas adjacências, especialmente a Caretta caretta, incluindo atividades de monitoramento, realizadas diariamente, em área com extensão de 62 quilômetros de praias, do Pontal de Atafona, em São João da Barra, até a Barra do Furado, em Campos dos Goytacazes. O programa atende a diretrizes técnicas do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) – Tamar e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e inclui:
Concluímos, no fim de 2021, a missão de recompor, com espécies nativas, 439 hectares exigidos como compensação pela supressão da vegetação na área de nosso antigo pátio logístico. Plantamos 382,46 hectares na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Caruara e 56,54 hectares na Faixa Marginal de Proteção (FMP) da Lagoa de Iquipari. Como continuidade do Programa, as próximas etapas incluem a manutenção e posterior quitação dessas áreas plantadas.
Em 2022, a Reserva Caruara também ganhou uma sede aberta para visitação, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico do entorno