Líder no mercado de transbordo de petróleo no país, a Vast quer ir além e se tornar também um hub para a movimentação e armazenagem de combustíveis líquidos do presente e do futuro, por meio do Terminal de Líquidos do Açu (TLA).

O terminal visa atender à demanda do mercado por mais infraestrutura para a movimentação de líquidos no país com a construção de um parque de tancagem para a armazenagem de derivados do petróleo, químicos e biocombustíveis.

CARACTERÍSTICAS DO TLA E INFRAESTRUTURA

Dois berços operacionais:

um com capacidade para navios da classe medium range, com até 55 mil toneladas de DWT, 196 metros de comprimento e até 11,9 metros de calado; e outro para navios com até 10.400 toneladas de DWT, 110 metros de comprimento e até nove metros de calado.

Plataforma de carga e descarga

de caminhões-tanque para a movimentação terrestre dos líquidos.

Canal de acesso bidirecional,

com 14 metros de profundidade e 300 metros de largura.

Área de
200 mil m2

disponível para construção.

Contrato com a Wilson Sons

para operação e manutenção (O&M).

Base de apoio

da OceanPact para resposta a emergências.

Monitoramento com VTS (Vessel Traffic System).

Primeira fase

Em sua primeira etapa, o novo terminal da Vast tem prevista a construção de um parque de tancagem com capacidade total de até 84 mil m3 para a armazenagem dos produtos derivados do petróleo, com recebimento e expedição de produto pelas vias marítima e rodoviária, por plataforma de carga e descarga de caminhões-tanque para a movimentação terrestre desses líquidos.

Para compor essa tancagem, estão previstos 22 tanques que ocuparão uma área de até 50.000 m2.­ Atualmente, 39.000 m3 já estão alocados, mediante contrato, para clientes da Vast.

Para os outros 45.000 m3, serão construídos tanques multiprodutos que poderão armazenar líquidos claros, etanol, biodiesel, óleo básico, C5+ etc.

Nesta fase, estão sendo realizados os serviços de transbordo nos modelos ship-to-ship e ship-to-barge, operações de atracação e desatracação, troca de tripulação, embarque de rancho, retirada de resíduos e suprimento de água.

Visão de futuro

Para as próximas etapas, o TLA prevê também a movimentação de diesel e gasolina; combustíveis de aviação; químicos, como metanol, óleo de soja, soda cáustica, nafta e ácido sulfúrico; gases; e combustíveis marítimos com menor pegada de carbono, como etanol, biodiesel, SAF, E-metanol e amônia verde, por meio da adição de biocombustíveis aos combustíveis fósseis, contribuindo para a descarbonização do setor.

Para isso, o projeto conta, em um segundo momento, com a construção de tanques no modelo multiprodutos, que podem armazenar líquidos claros e escuros, e ampliações das plataformas de carregamento rodoviário.